Fumar en Embarazo, Como Afecta el Tabaco a los Bebés

Fumar durante a gravidez: como o tabaco afeta os bebês

Ser pai ou mãe é uma responsabilidade extremamente grande, que muitas vezes envolve deixar para trás maus hábitos como fumar durante a gravidez e evitar situações que possam prejudicar a saúde do seu bebê.

Inúmeros estudos mostram que os bebês são a população mais vulnerável quando se trata de exposição à fumaça do tabaco.

Se você não está convencida sobre parar de fumar durante a gravidez ou manter seu bebê longe de locais cheios de fumaça, aqui estão vários argumentos convincentes que sabemos que ajudarão você a tomar a melhor decisão para a saúde do seu bebê.

As doenças mais temidas pelos pais quando seus bebês estão se desenvolvendo são as de origem respiratória. Nesses casos, os alarmes maternos disparam, especialmente quando o bebê é muito pequeno.

É importante se preocupar e tomar medidas quando seu bebê tiver uma doença respiratória, porque essas condições, embora comuns, são bastante sérias e, se não forem tratadas, pioram com o tempo.

O que é tabagismo materno pré e pós-natal?

Outro fator muito importante que gera esse tipo de doenças respiratórias no bebê é o tabagismo durante a gravidez, isso é conhecido como tabagismo materno e é extremamente prejudicial ao seu bebê.

O estudo realizado pelo especialista J.Cano Fernández, que se denomina “Tabagismo passivo pré-natal e pós-natal e bronquiolite ” foi conduzido com uma população de 450 bebês com bronquiolite, 32,9% dos quais tinham pelo menos um dos pais fumante.

Estatísticas indicam que doenças respiratórias são a causa de muitas mortes na infância e o motivo de milhões de atendimentos em prontos-socorros pediátricos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a inalação da fumaça do tabaco causa mais de 600.000 mortes a cada ano.

Vários estudos demonstraram que a fumaça do tabaco causa diversas doenças respiratórias em bebês, incluindo bronquiolite. Bronquiolite é a inflamação das pequenas vias aéreas chamadas bronquíolos. Essas vias aéreas se conectam diretamente aos pulmões do bebê, causando dificuldade para respirar, tosse e produção de muco. Esta é uma doença viral; embora possa ser causada por vários vírus, estudos indicam que mais de 90% dos casos são causados ​​pelo vírus sincicial respiratório (VSR).

Além disso, vários estudos científicos nesta área revelam que bebês que são constantemente expostos à fumaça do tabaco têm quatro vezes mais chances de sofrer de bronquiolite ou outras infecções respiratórias causadas pelo VSR.

Quais são as consequências para o seu bebê se você fumar durante a gravidez?

A pesquisa de J. Cano Fernández e seus colaboradores tem resultados bastante reveladores e importantes, que sem dúvida resolvem esta e outras questões que possam surgir.

Da amostra de 450 bebês com bronquiolite, constatou-se que 27,8% deles foram expostos ao tabaco durante os meses de gestação. Foi alarmante descobrir que uma em cada quatro dessas mães era fumante ativa, e a maioria desses bebês também tinha pelo menos um fumante em casa.

Este estudo confirma e revela vários pontos importantes sobre a fumaça do tabaco e os bebês.

A primeira é que a fumaça do tabaco aumenta significativamente as chances do seu bebê sofrer de bronquiolite. Além disso, ela afirma que fumar durante a gravidez é extremamente prejudicial à saúde do seu bebê, pois essa exposição pré-natal aumenta o risco de vários problemas respiratórios infecciosos, como bronquiolite, ou outros mais graves.

A maioria dos bebês com exposição pré-natal desenvolve esses problemas de saúde antes dos 2 anos de idade.

No caso da exposição pós-natal à fumaça do tabaco, a pesquisa também revelou conclusões bastante chocantes, uma delas sendo que esses bebês começam a apresentar dificuldades respiratórias por volta dos 4 anos de idade. Entre os problemas respiratórios que podem apresentar, o mais comum é a asma, mas, além disso, esses bebês, antes mesmo de apresentarem qualquer doença respiratória, geralmente apresentam sibilância tardia como sintoma inicial.

Esta pesquisa exaustiva e diligente, liderada por vários especialistas na área, conclui de forma contundente que a fumaça do tabaco, em qualquer fase do desenvolvimento do bebê, seja pré-natal ou pós-natal, é, sem dúvida, muito prejudicial à sua saúde.

O corpo do seu bebê é um sistema extremamente delicado, e a fumaça do tabaco contém substâncias altamente tóxicas e nocivas. Portanto, quando você expõe seu bebê a essa fumaça, ela pode causar muitas doenças graves, principalmente respiratórias.

Como a fumaça do tabaco afeta a gravidez e o pós-parto

É importante saber que as substâncias contidas na fumaça do tabaco são tão fortes que, mesmo que ninguém fume perto do seu bebê, se essa pessoa tiver fumado no quarto onde você está com ele, as substâncias nocivas liberadas na fumaça do tabaco permanecerão nesses móveis, cortinas, travesseiros e carpetes, podendo também causar danos ao seu bebê. Portanto, é recomendável não levar seu bebê a locais onde vivem fumantes ou a locais públicos para adultos.

Até recentemente, pensava-se que a fumaça do tabaco só causava danos quando era expelida pelo fumante e inalada por aqueles ao seu redor, mas depois de um tempo a fumaça se dissipava e o ar retornava ao seu estado original de pureza.

A comunidade científica sustenta que isso não é verdade; o ar não pode ser purificado naturalmente dissipando a fumaça, nem forçando-a a passar por um ventilador ou abrindo as janelas e portas do ambiente.

As substâncias tóxicas liberadas na fumaça do tabaco se acumulam em todos os cantos da casa, como poeira, livros, roupas, travesseiros, camas, toalhas, e são liberadas até mesmo pela boca do fumante ao falar.

A comunidade científica deu a esse tipo de contaminação residual o nome de fumo passivo.

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